Comunidade angolana em Castelo Branco celebrou data nacional durante caminhada

Histórica caminhada de confraternização da comunidade angolana em Castelo Branco celebrou 63 anos do início da luta armada em Angola

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Caminhada organizada pela Associação dos Angolanos de Castelo Branco
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Pela primeira vez na sua história, a cidade de Castelo Branco foi palco de uma caminhada de confraternização da comunidade angolana, que reuniu dezenas de participantes para celebrar os 63 anos do início da luta armada em Angola. Organizada pela recém-criada Associação de Angolanos de Castelo Branco (AACB), a arruada contou com a presença de cidadãos angolanos, uma comunidade imigrante que está a crescer naquele município da região Centro de Portugal.

Durante a caminhada, cada passo dado pelos participantes não apenas impulsionou a celebração histórica da maratona como representou a direção a seguir visando ao fortalecimento dos laços entre a comunidade angolana e as autoridades locais, almejando uma integração mais harmoniosa em Castelo Branco.

Nesta iniciativa, os participantes exibiram os seus farnéis, enquanto vestiam camisetas vermelhas, simbolizando a cor da bandeira de Angola. A AACB, apresentada oficialmente em cerimónia no dia 27 de outubro do ano passado, tem como objetivo principal auxiliar os angolanos radicados em Castelo Branco em diversos segmentos.

A presidente da associação, Margarett Neves, destacou a importância do apoio com foco na integração social e económica dos imigrantes angolanos na região.

“Ações como esta caminhada integram as ações da nossa Associação. A ideia é estarmos mais unidos em prol das nossas raízes e, também, facilitar a integração da nossa gente com a sociedade civil local”, disse Margarett Neves.

Aquando da oficialização da AACB, a cônsul-geral de Angola em Lisboa, Vicência Ferreira Morais de Brito, enfatizou a relevância do papel desta agremiação na região que se dedica ao apoio da integração e solidariedade de uma nova geração mais qualificada de angolanos que tem escolhido Castelo Branco para viver, indicando a importância do aumento recente no movimento migratório para a região.

Além da celebração, a cerimónia contou com a presença da Associação Mais Lusofonia, que atua entre Portugal, Cabo Verde e Brasil, proporcionando apoio e troca de experiências entre as comunidades lusófonas. A presidente da associação, Sofia Lourenço, destacou, na altura, a importância de apoiar as comunidades de raiz lusófona em sua integração e acesso a oportunidades locais. ■

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