Lusodescendente, Martha Rocha tenta reeleição como deputada estadual no Rio de Janeiro

“Frequento todas as casas portuguesas do Rio”

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Martha Rocha
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Martha Mesquita da Rocha é uma lusodescendente que tem 63 anos de idade e vive no Rio de Janeiro, onde atua como deputada estadual. Nas eleições do dia 2 de outubro, no Brasil, esta responsável tenta a reeleição pelo PDT. Conversamos com Martha Rocha para saber as suas intenções nesta nova jornada política à qual se candidata.

Em que consiste a sua candidatura?
Em dar continuidade ao trabalho que venho realizando desde o meu primeiro mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj, em 2014. No início da pandemia, presidi a Comissão Covid que identificou um grande esquema de corrupção do governo na área da Saúde. Sou autora de mais de 300 leis e presidi ainda as CPIs da Violência Contra a Mulher, do Feminicídio e da Intolerância Religiosa. Tenho muita vontade e disposição para continuar trabalhando pelo Rio.

Em que pontos pretende atuar, se eleita?
Na construção de um Estado mais justo com saúde e educação de qualidade, contra a corrupção e na defesa das mulheres vítimas de violência.

O que pode ressaltar na sua campanha que traga benefícios para a população?
Vou continuar exercendo o meu papel de fiscalizador do Executivo. Fiz isso na Comissão Covid, com resultados excelentes.

Como avalia a política nacional atualmente?
A política vive um momento conturbado, de polarização. Precisamos encontrar o caminho do diálogo e sem ódio. Não dá mais para ver tanta gente passando fome no Brasil.

Qual a sua interação com a comunidade portuguesa no Rio?
É uma relação de amor. Frequento todas as casas portuguesas do Rio.

Por fim, quem é Martha Rocha?
Sou filha de pais portugueses, vindos da Aldeia em Trás-os-Montes. Fui criada na Penha, no subúrbio do Rio, e tenho uma história de vida simples. Sempre estudei em escola pública, cursei Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e entrei para a Polícia Civil em 1983. Em 2011, me tornei a primeira e única mulher a comandar a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em 2014, fui eleita deputada estadual. Os meus dois mandatos na Alerj foram pautados por muita dedicação e transparência. Nunca aceitei receber a verba de gabinete de R$ 26,8 mil (cerca 5.400 euros) paga mensalmente aos deputados e tenho mais de 300 leis da minha autoria, algumas, inclusive sobre Portugal. ■

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