“É necessário que os representantes do círculo de fora da Europa venham de fora da Europa”

Leandro da Mota Damasceno é candidato pela emigração pelo círculo de fora da Europa pelo Volt Portugal

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Leandro da Mota Damasceno, servidor público
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Leandro da Mota Damasceno tem 46 anos de idade, é servidor público e é natural do Rio de Janeiro. É de origem sefardita. Obteve a nacionalidade portuguesa através da respetiva lei. A sua família é original de diversos lugares de Portugal, em particular dos Açores, Porto, Montemor-o-Novo e Viana do Castelo, por descender de Branca Dias. Há anos que vive entre Brasil e Portugal. É candidato pela emigração pelo círculo de fora da Europa pelo Volt Portugal.

Sobre as propostas que tem para as comunidades portuguesas residentes fora do continente europeu, Leandro Damasceno sublinha “Retornar o direito de atendimento de saúde gratuito em Portugal para residentes no estrangeiro, assim como permitir transferência de pensão de mais países (EUA, Macau e outros); Inovação do movimento associativo, tornando-o mais relevante para a atualidade; Combate à xenofobia, racismo, antissemitismo e violência contra a mulher; Direito à nacionalidade para sefarditas, filhos de naturalizados e veto ao Art.14; Criação de ampla rede de intercambio criativo entre comunidades lusófonas; Permitir maior acesso a Portugal e inserção social de migrantes portugueses”.

Este responsável revela que pretende lutar pela “busca por justiça para os cidadãos portugueses fora da Europa”, já que “a grande maioria nem sabe que tem direito a dois representantes e se sente desamparada quando é a hora de ser representada”.

“Historicamente, salvo algumas exceções, os representantes sempre foram portugueses sem experiência, como portugueses de diáspora de longo prazo. Isso torna-os insensíveis às mais diversas questões, pois não têm proximidade real. É necessário que os representantes do círculo de fora da Europa venham de fora da Europa e tenham uma visão de mundo mais ampla”, defendeu.

Em relação às leis que gostaria de ver aprovadas no seio da comunidade portuguesa emigrada, Leandro destaca “Voltar a permitir atendimento de saúde gratuito de portugueses no estrangeiro; Aumentar os salários de médicos, e investir mais no Sistema Nacional de Saúde; Criação de programa para atendimento de saúde mental; Ampliação de acordos bilaterais com países onde residem portugueses para fins de transferência de pensões e facilitação de contribuição; Atendimento especial para crimes de preconceito e violência contra a mulher; Revisão da lei de nacionalidade para revogar o Art. 14 e manutenção de direitos para filhos de naturalizados e pessoas de origem sefardita; Leis de incentivo à cultura e intercambio, para criadores de origem portuguesa no mundo”.

Leandro da Mota Damasceno morou em diversos países, como Brasil, EUA, Reino Unido, Espanha e Alemanha, mas foi em Portugal que “encontrou o seu coração”. Afirma ter larga experiência no serviço público, tendo trabalhado na Agência Nacional do Cinema (ANCINE) por mais de dez anos. É envolvido em assunto de política internacional na América Latina e na Europa, em especial em políticas públicas e regulação, assim como indústria cultural. É também genealogista filiado a diversas organizações internacionais.

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