Numa era marcada pela mobilidade, pela autonomia profissional e pela procura por fontes de rendimento alternativas, o mercado financeiro ‘online’ tem-se afirmado como uma espécie de revolução, sobretudo no século XXI. A partir de um simples computador ou ‘smartphone’, qualquer cidadão, desde que “devidamente preparado e informado”, pode aceder a oportunidades globais de investimento, operar em bolsas internacionais, negociar ativos em tempo real e, acima de tudo, depender apenas da sua estratégia e disciplina para obter resultados concretos. É o que asseguram especialistas consultados pela nossa reportagem.
Números da Statista e da European Securities and Markets Authority (ESMA) mostram que o volume de transações realizadas por investidores individuais através de plataformas digitais cresceu mais de 240% na Europa entre 2019 e 2024. Estima-se que o número de “traders” ativos, aqueles que operam com frequência no mercado, ultrapasse já os 17 milhões apenas no continente europeu. No Brasil, o fenómeno não é menos expressivo, já que a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registou mais de cinco milhões de números fiscais ativos em plataformas de investimento ‘online’, um aumento significativo em menos de cinco anos.
No caso de Portugal, o interesse dos investidores individuais pelo mercado financeiro ‘online’ também tem crescido nos últimos anos. De acordo com dados da Euronext Lisbon, o peso dos pequenos investidores na negociação de ações na bolsa de Lisboa triplicou desde 2019. Em 2022, estes investidores já representavam 15% das operações, comparado com os 5% a 6% registados em 2019. Este aumento é atribuído, em parte, à chegada de estrangeiros, especialmente do Brasil, França, Estados Unidos e Hong Kong, que, ao se estabelecerem em Portugal, continuam a investir na bolsa portuguesa, muitas vezes através de plataformas ‘online’.
Além disso, o volume diário médio de negociação de ações na bolsa de Lisboa atingiu 137 milhões de euros em 2022, um aumento superior a 22% face ao ano anterior. Os pequenos investidores foram responsáveis por cerca de 20 milhões de euros deste montante diário, o que evidencia, segundo fontes, uma “crescente participação deste segmento no mercado”.
No que diz respeito aos fundos de investimento, os particulares em Portugal aumentaram as suas aplicações em 1,6 mil milhões de euros em 2024. No final do ano, detinham 49% do total de unidades de participação emitidas, mantendo-se como o principal setor investidor em fundos.
É neste cenário que diversas ações começam a ganhar força em Portugal, como o evento ‘online’ e gratuito promovido pela empresa TradeStars para o público brasileiro residente na Europa, especialmente em solo luso. Uma iniciativa que terá lugar no próximo dia 28 de abril, pelas 20h, horário de Lisboa, e 16h, horário de Brasília.
“Este evento torna-se uma oportunidade única para os residentes na Europa, pois oferece uma nova fonte de renda em euro, acessível, prática, com segurança e base estratégica. Num cenário de instabilidade, aprender a ganhar ‘online’ pode ser a virada de chave para quem busca independência”, afirmou Jacsson Santos, sócio e um dos rostos principais da TradeStars.
Segundo este empresário, o modelo de negócio apresentado no evento será o “trading” profissional com plano de negócios, onde “ensinamos o aluno a operar no mercado Forex com gestão, estratégias testadas e foco em resultado real, diferente de promessas de ”dinheiro fácil” que existem por aí”.
Fugir aos “subempregos”
Jacsson Santos, que tem 29 anos e é “trader” profissional, mentor e empresário, garante que a escolha do público brasileiro residente na Europa para participar no evento dá-se, “em grande parte, porque esse público vive de subempregos, com pouca valorização, longe da família, e não encontra oportunidades de crescimento”.
“Queremos mostrar que é possível virar o jogo com conhecimento, orientação e uma comunidade que caminha junto”, comentou Jacsson, que sublinha que, ao operar no mercado financeiro ‘on-line’, é possível “faturar desde uma renda extra mensal de 300 a 500 euros até pessoas que já conseguiram faturar acima de cinco mil euros por mês”.
“Temos relatos de brasileiros que largaram subempregos na Europa após aprender a operar”, recordou Jacsson Santos, que atua no mercado financeiro há oito anos, especialmente no mercado Forex e ouro, vivendo hoje entre a agenda no Brasil e em outros países, “operando digitalmente de qualquer lugar do mundo”, porque, sublinha, “o mercado não tem fronteiras”.
Dados do Itamaraty, no Brasil, de 2023, referem que havia aproximadamente 513 mil brasileiros residindo em Portugal, representando cerca de 40% da população estrangeira no país. Este número posiciona Portugal como o segundo país com maior comunidade brasileira no estrangeiro, atrás apenas dos Estados Unidos.
A inscrição no evento on-line é gratuita é pode ser feita em: https://primeirodolar.com/lucro04/?o=IGORPT ■