Roubo de celular: especialista dá dicas para aumentar a segurança dos dados no aparelho

O “cavalo de troia” é um dos vírus mais comuns para acessar os dados do aparelho de forma criminosa

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Aparelho é alvo de muitos roubos no Brasil
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A invasão de aparelhos celulares está crescendo de forma assustadora no Brasil. Muitos criminosos hackers buscam acesso aos smartphones como portas de entrada para fazer transações bancárias e financeiras em nome das vítimas.

Por isso, Angelo Sebastião Zanini, coordenador do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), alerta que não é necessário esperar o pior acontecer para começar a pensar na segurança e proteger o acesso aos aplicativos financeiros a partir dos aparelhos.

Um dos principais problemas, segundo o especialista, é o fato de que muitos usuários possuem todos os aplicativos no mesmo smartphone que utilizam para acesso a sites, jogos, e-mails e outros aplicativos que, se não forem de procedência confiável, podem trazer programas mal intencionados, mesmo que o smartphone contenha dois números com dois chips.

“Se o aparelho for invadido de alguma forma (ou extraviado, furtado ou roubado), todos os aplicativos financeiros estarão lá. A invasão, geralmente, é feita por um tipo de vírus que denominamos “cavalo de troia”, que normalmente chega por e-mail com um link interessante para clicar ou por algum aplicativo de origem duvidosa que é instalado no aparelho. Esse “cavalo de tróia” pode começar a monitorar todas as operações feitas no smartphone, independente de quantos chips ou linhas você tenha”, comentou o especialista.

Muitas pessoas preferem um celular de dois chips, justamente para um ter um número pessoal (com whatsapp etc) e outro para cadastros e acesso a sites. Ter números diferentes pode ser útil para não receber ofertas ou mensagens indesejadas. Se ficar incômodo, basta trocar de número sem comprometer o número pessoal. Mas, em termos de segurança, “tudo o que está instalado no mesmo smartphone está comprometido”, afirmou Zanini.

“O melhor, portanto, seria ter dois smartphones: um para instalar todos os aplicativos financeiramente sensíveis ( bancos, wallets de cartões de crédito etc) e outro para aplicativos de comunicação e lazer. O mais vulnerável ficaria em casa, enquanto o outro seria para uso geral com menos preocupação”, recomendou o especialista.

Outras dicas

Tenha autenticação de dois fatores – Acessar contas de bancos com mais de uma senha aumenta muito a segurança para acesso.

Desabilitar as notificações – A dica é não receber no mesmo smartphone as notificações de “esqueci minha senha”, de forma que criminosos não possam acessar códigos de SMS ou e-mails para redefinir senhas ou contas nas redes sociais.

Programe backups do aparelho – Os backups ajudam a manter os dados na nuvem, evitam perda de memórias importantes e tornam o resgate das informações mais simplificado em caso de roubo. É importante analisar quantos dados você utiliza e manter uma rotina de backup periódicos em aplicativos como iCloud, Google Drive, Google Fotos e WhatsApp.

O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico há 60 anos, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Com dois campi, localizados em São Paulo e São Caetano do Sul, o IMT conta com um Centro Universitário e um Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia, e recentemente dois cursos de TI – Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização (MBA), nas áreas de Gestão, Design, Engenharia e Tecnologia da Informação. O Centro de Pesquisas desenvolve tecnologias para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia. ■

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