Projeto luso-brasileiro “embalou” vitórias do Benfica em Castelo Branco, Portugal

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Cia. de Dança é hoje referência nacional e internacional
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O SL Benfica foi o clube vencedor das supertaças de futsal feminino e andebol feminino em Portugal este ano. A nossa reportagem acompanhou os dois jogos que aconteceram no dia 17 de setembro, no Pavilhão Municipal de Castelo Branco, Centro do país, numa organização conjunta entre a Federação Portuguesa de Futebol e a Federação de Andebol de Portugal.

A Supertaça Feminina de Futsal foi a primeira a ser disputada entre SL Benfica e GCR Nun’ Álvares, tendo a equipa encarnada vencido por 4-2, na parte da manhã. À tarde, decorreu a Supertaça Feminina de Andebol, entre o SL Benfica e o Madeira SAD, quando o time lisboeta venceu após a prorrogação por 36-33.

Nos intervalos dos dois jogos, pela manhã e pela tarde, a companhia de dança Sofia Lourenço, de Castelo Branco, atuou mostrando em cores e tons o poder da lusofonia. Mais de uma dezena de jovens integrantes do grupo arrancaram aplausos do público. Esta mesma companhia vai atuar, também, em Cabo Verde, no início de outubro, no âmbito de uma missão humanitária liderada pela Associação Mais Lusofonia.

Sofia Lourenço é luso-brasileira. Natural da cidade de São Paulo, Brasil, esta empresária está em Portugal há mais de 20 anos e conta com uma clínica dedicada à saúde e bem-estar, Clinibeira, além de ser responsável pela companhia de dança que leva o seu nome e assumiu a presidência da “Mais Lusofonia”. Esta responsável, que também se dedica à literatura, acredita que, através da música, os trabalhos sociais realizados entre Portugal, Brasil e Cabo Verde ganham ainda maior dimensão.

O grupo tem se destacado por atuar em grandes eventos em solo português, mas também na Espanha e no Brasil. Uma prova de que responsabilidade social e cultura podem e devem andar lado a lado.

Vitória encarnada

Inês Matos, de 23 anos, foi uma das jogadoras em quadra durante a final da Supertaça Feminina de Futsal, com as cores do Benfica. A atuar como fixo/ala, Inês avalia que o jogo foi “inicialmente, equilibrado, como é de esperar numa final”. Mas, continuou Inês, “com o decorrer do jogo, conseguimos executar muito bem o plano traçado, tendo domínio e superioridade na larga maioria dos minutos”.

“Quanto ao resultado, poderia ter sido mais avultado dado às finalizações que tivemos, mas não fomos suficientemente eficazes. Na época anterior fizemos o pleno a nível nacional, ficando a faltar a liga europeia para fecharmos em grande. Este ano iremos continuar a trabalhar muito para concretizarmos todos os objetivos e fazer uma época ainda melhor que a passada”, finalizou esta atleta. ■

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