O Papa Francisco recebeu no Vaticano, na Sala Paulo VI, dias após a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, representantes de várias partes do mundo em agendas diversificadas. Uma delas incluiu a celebração pelos dez anos de realização da JMJ no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, em 2013, que reuniu, segundo o Comité Organizador Local, um público de 3,7 milhões de pessoas na Missa de Envio, último ato central da JMJ, nas areias da praia de Copacabana, zona Sul carioca, no dia 28 de julho.
Um dos presentes nessa agenda com o líder máximo da igreja Católica no Vaticano foi Vinícius Arouca, 29 anos de idade, assessor de imprensa da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde é coordenador do Departamento de Audiovisual. Natural do Rio de Janeiro, Vinicius entregou ao Papa, no dia 9 de agosto, durante audiência oficial, uma réplica da imagem do Cristo Redentor, feita com material reciclável, além de uma placa com o nome da cidade do Rio. Segundo este jovem, o Papa Francisco mostrou-se grato pelo gesto e “agradeceu” o presente e disse que “a sua experiência no Rio de Janeiro foi memorável” e que “ainda se recorda muito do Rio de Janeiro”.
“Nesta ocasião, pude representar o Brasil e o Rio de Janeiro, e de um modo especial, os jovens do Rio de Janeiro numa cerimónia em que agradeci ao Santo Padre pelos dez anos da Jornada Mundial da Juventude do Rio, na qual eu fiz parte e na qual eu pude representar tantas pessoas que tiveram as vidas transformadas a partir deste evento. Pude dizer isso ao Santo Padre”, comentou Vinícius.
Dias antes, em Portugal, este responsável teve também momentos de grande impacto emocional durante a JMJ, que aconteceu de 1 a 6 de agosto na capital portuguesa.
“A Jornada Mundial da Juventude em Lisboa foi extremamente diferente no aspeto espiritual porque a gente pôde comungar de várias culturas ao mesmo tempo, num país como Portugal e numa cidade como Lisboa. Foi diferente principalmente por ter sido uma jornada pós pandemia. Há muitos anos, o Santo Padre não sentia o aquecer dos corações das pessoas, não sentia esse acolhimento coletivo e, sem nenhuma dúvida, foi uma jornada muito acolhedora e muito calorosa, porque a gente pôde experimentar o que a gente já estava na expetativa há muito tempo e nós não podíamos porque estávamos impedidos”, recordou Vinícius, que sublinhou o acolhimento dos peregrinos em Lisboa. ■