O ex-conselheiro das Comunidades Portuguesas, eleito na Bélgica, Pedro Rupio, anunciou a sua candidatura ao Parlamento Federal Belga em representação do “Parti Socialiste”.
“Contem com a minha determinação e otimismo”, disse o candidato luso-belga que vai ser quinto suplente para a Câmara dos Representantes, marcando a estreia pelos socialistas belgas, partido dominante da Valónia, a zona francófona da Bélgica.
Em nota divulgada, Pedro Rupio sublinhou o seu compromisso em corresponder à confiança do “Parti Socialiste”, tendo por isso expressado gratidão pela confiança depositada na sua candidatura e destacado a importância simbólica da decisão para a comunidade portuguesa na Bélgica.
O candidato prometeu dedicar-se com zelo à campanha ao Parlamento Federal Belga nas semanas que antecedem as eleições marcadas europeias agendadas para 09 de junho de 2024.
Pedro Rupio fará abertura oficial da sua primeira ação de campanha no próximo dia 6 de março na associação “O Elvas” em Ixelles, e convidou sobretudo a comunidade portuguesa na Bélgica que será o principal grupo-alvo no universo dos eleitores.
Lançando um convite à comunidade lusa para o apoiar nessa jornada eleitoral, o então Pedro Rupio sublinhou a importância da sua candidatura para a representatividade da comunidade luso-belga no Parlamento Federal.
Numa entrevista recente em que abordou questões cruciais para as comunidades portuguesas na Europa, Pedro Rupio expressou preocupações sobre temas como pensões, reformas, ensino de português e a emigração contínua na União Europeia.
Rupio também discutiu o impacto potencial do conflito na Ucrânia nas migrações e defendeu uma maior valorização do ensino da língua portuguesa nos países europeus.
O candidato luso-belga foi conselheiro das Comunidades Portuguesas entre 2008 e 2023, responsabilidade que fica marcada por várias conquistas, como a criação da Federação das Associações Portuguesas na Bélgica.
Num balanço após anúncio da cessação oficial do seu mandato, Pedro Rupio agradeceu à comunidade portuguesa na Bélgica, expressando gratidão aos professores de português no exterior, funcionários consulares e à mídia pela sua importante contribuição na promoção do trabalho que tem feito sobretudo em prol da diáspora portuguesa o que, sublinhou, traz um futuro mais otimista para a ação pública em prol quem decidiu viver fora de Portugal. ■