Opinião: “(…) este foi também um ano com menos oportunidades para estar com a grande família portuguesa no mundo”, por Marcelo Rebelo de Sousa

“Chega ao fim mais um ano e, como já é habitual nesta ocasião, dirijo-me a vós através da Comunicação Social da diáspora, neste caso a Agência Incomparáveis, com uma mensagem aos portugueses espalhados pelo globo”

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Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República de Portugal. Foto: Rui Ochoa/Presidência da República
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Caras e caros Compatriotas,

Chega ao fim mais um ano e, como já é habitual nesta ocasião, dirijo-me a vós através da Comunicação Social da diáspora, neste caso a Agência Incomparáveis, com uma mensagem aos portugueses espalhados pelo globo.

O ano que agora termina tem sido um ano desafiante para todos os compatriotas, em Portugal e naquele que tenho designado como o nosso espaço espiritual, ou seja, o mundo, onde quer que se encontre um português. De facto, começando pela dimensão global, o ano de 2024 confrontou-nos com a manutenção de uma guerra em solo europeu, com efeitos de escala mundial, e a emergência de outro conflito no oriente mais próximo, que escalou em violência e vítimas civis. É nessa dimensão global que se têm colocado igualmente os desafios às democracias, o crescimento dos populismos e das intolerâncias, mas também dos efeitos das alterações climáticas, com consequências quotidianas, em todas as latitudes em que encontramos cidadãos nacionais, a começar pelo nosso próprio país, novamente assolado pelos fogos florestais.

Em 2024, Portugal iniciou um novo ciclo político, em resultado das eleições de março. Um ciclo que tem obrigado a maior atenção por parte do Presidente da República, tendo em conta a constituição minoritária do novo Governo. Por isso, este foi também um ano com menos oportunidades para estar com a grande família portuguesa no mundo. Recordo, já com saudade, as visitas efetuadas à Suíça, por ocasião do 10 de junho e a Paris, para a inauguração dos Jogos Olímpicos, prometendo, desde já, colmatar essa ausência no ano que agora se inicia.

2025 será, para todos os efeitos, o ano final dos meus mandatos, com as eleições para a Presidência da República agendadas para o início de 26. Será por isso um ano diferente, porque o último, mas igual na proximidade que pretendo manter junto de todos os compatriotas. Como sabem, a distância física não foi, nem será, razão para esquecer ou ignorar a importância daqueles que, estando fora, continuam a fazer grande o nome de Portugal.

Agradeço, por fim, à Agência Incomparáveis a oportunidade de, através das suas páginas, transmitir a todos Vós votos de um Feliz Natal e de um Ano Novo cheio de esperança. ■

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República de Portugal

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