“O meu objetivo é único: devolver a dignidade aos portugueses e a Portugal”

João Silva, candidato do CHEGA pelo círculo de Fora da Europa

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João Janela da Silva
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João Júlio Janela Baptista da Silva tem 57 anos de idade e é natural de Lisboa. É candidato pelo partido CHEGA a deputado à Assembleia da República pelo círculo de Fora da Europa.

Conversamos com este candidato sobre as suas intenções nestas eleições.

O que está a impulsionar a sua candidatura?

Impulsionam a minha candidatura dois factores essenciais: em primeiro lugar, a consciência de que Portugal não pode permanecer subjugado a um regime de esquerda que é necessariamente de matriz ditatorial e que tanto mal tem infligido ao povo português, fruto de uma política social e economicamente errada que não pode persistir e, em segundo lugar, a certeza de que é  tempo de todos nós termos uma intervenção política ativa na defesa dos nossos ideais, sob pena de sermos meros cúmplices das políticas que a Geringonça com o apoio do PSD impuseram a Portugal. Em suma, acabar com o atual regime e reerguer Portugal à luz dos seus princípios tradicionais e culturalmente prevalecentes são os motes que impulsionam a minha candidatura.

Como avalia o cenário político atual em Portugal?

Portugal passa, neste momento, e do ponto de vista político por um dos momentos mais difíceis do período posterior ao 25 de Abril. A eterna composição de governos centrados basicamente numa alternância entre o PS e o PSD que trouxeram para o poder em coligação outros partidos tradicionais como o CDS e o PPM e, mais recentemente, perigosas forças da esquerda não democrática como o BE, o PCP e os Verdes, demonstram que este larguíssimo espectro ideológico falhou completamente na resposta que os Portugueses esperavam para a melhoria das suas condições de vida. Na prática todos eles são partidos acomodados ao poder e ao clientelismo que foram angariando e que consome avultados recursos financeiros do Estado na busca, unicamente, de um estatuto que se pretende obter por via partidária, com recurso a todos os meios – mesmo que ética e moralmente reprováveis – de que são especial exemplo os inúmeros casos de corrupção ativa e passiva que nos assolam quase diariamente. Neste sentido, Portugal necessita de um inevitável corte com este passado recente e de criar condições para que a Assembleia da República seja um efetivo reflexo dos seus interesses e das necessidades do seu povo, promovendo políticas que ponham termo a um estado de corrupção generalizada, de impunidade dos grandes responsáveis pelos fracassos que conduziram a uma situação ruinosa da economia portuguesa, de desmandos no apoio a empresas falidas como a TAP, a CP e a banca intervencionada e, finalmente, que se movimentem em favor dos portugueses residentes em Portugal e no mundo recursos financeiros que foram postos ao serviço de alegados refugiados que se instalam como parasitas. Note-se que nada me move contra refugiados que o são efetivamente designadamente à luz de estatutos jurídicos como o asilo político ou de populações estrangeiras que, chegadas a Portugal, contribuem para a nossa força de trabalho e dinâmica empresarial, que visam gerar riqueza e contribuir para o erário público e para a segurança social e que, independentemente do seu passado cultural e social, apreendem e respeitam os valores de Portugal, da mesma forma que os portugueses espalhados pelo mundo respeitam e se conformam com as leis dos seus países de acolhimento.

Que políticas pensa serem necessárias para a comunidade portuguesa que reside fora de Portugal?

Penso que mais do que nunca as políticas a promover para melhoria das condições de vida dos portugueses espalhados pelo mundo tem de passar por uma clara aposta na vertente cultural, promovendo o ensino da língua portuguesa e o acesso ao que de melhor se faz em Portugal do ponto de vista das artes em geral, na vertente dos serviços prestados pelas instituições portuguesas como o sejam as representações diplomáticas e consulares, o AICEP no apoio ao investimento e o Instituto Camões também ligado à parte cultural, na vertente tributária criando em favor dos portugueses situações de igualdade tributária pelo menos tão benéfica como a que beneficia os portugueses residentes em Portugal e, inclusivamente, estrangeiros residentes em Portugal por via de legislação própria como a dos denominados Vistos Gold e na vertente do regresso, promover políticas que permitam um regresso tranquilo dos portugueses a Portugal quando o desejarem e o bom acolhimento dos seus descendentes no ensino, no trabalho e no investimento em Portugal.

Que dificuldades devem ser combatidas e que pontos merecem ser reforçados?

As dificuldades com que nos vamos deparar são imensas, mais não seja pelos constrangimentos orçamentais decorrentes do eterno endividamento público especialmente promovido pelo PS neste governo de geringonça e por Sócrates, mas, muitas vezes, o trabalho e a vontade de atingir objetivos não se deixa cair por dificuldades financeiras. O Chega é assim, tem os seus objetivos que irão ser conseguidos independentemente das dificuldades. Diria que com necessidade de reforço estão todas as vertentes que supra deixei enumeradas, sem embargo das que venham a ser adotadas fruto do nosso trabalho com as comunidades portuguesas radicadas no estrangeiro para levantamento das suas necessidades.

Quais são os seus objetivos?

O meu objetivo é único: devolver a dignidade aos portugueses e a Portugal.

Que temas mais lhe chamam a atenção?

Talvez por deformação profissional uma vez que ainda sou trabalhador da Autoridade Tributária em Portugal ainda que em licença de longa duração, tenho um especial interesse pelas políticas tributárias e pela forma como elas podem ser utilizadas na obtenção de resultados positivos para os nossos compatriotas espalhados pelo mundo.

O que pode ser feito no sentido de se valorizar o trabalho consular português no estrangeiro?

O trabalho diplomático e consular português carece de uma enorme reforma. Num futuro Governo com a presença do CHEGA não teria qualquer dificuldade em exprimir a necessidade de se criar um Ministério das Comunidades Portugueses que, também nesta área, trabalhasse em conjunto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Tudo passa por os dotar de meios humanos capazes e suficientes, remunerados com dignidade e de acordo com valores remuneratórios praticados nos países de acolhimento, de tecnologias de informação seguras e dedicadas e sobretudo, de uma diplomacia económica que absorva e dê projeção ao empreendedorismo dos portugueses.

Qual a importância do movimento associativo português nos países de acolhimento?

O associativismo de portugueses no estrangeiro é pela certa um fenómeno que é do inteiro mérito dos portugueses que deram origem a dezenas de associações com as mais diversas valias. São de certeza espaços únicos de divulgação da nossa cultura, hábitos e costumes, da nossa gastronomia e produtos da terra, de irmandade e de amizade, de demonstração da profunda religiosidade católica do povo português, de promoção do desporto e de uma vida saudável para todos e, também, de apoio aos portugueses que possam estar a passar por dificuldades. É uma área de que nenhum partido pode ou deve tentar tirar dividendos. Como disse o mérito é todo das nossas comunidades e eu, como imigrante, mais não faço do que agradecer todo o empenho de tempo e trabalho que tantos dedicam a esta causa. Passada esta fase difícil da pandemia e uma vez eleito deputado a dar voz a estas comunidades não deixarei de contactar estas associações para percecionar cabalmente as necessidades dos nossos concidadãos.

O ensino da língua portuguesa deve sofrer alterações?

O ensino da língua portuguesa tem de sofrer alterações como o sejam a adoção de modernas e eficazes formas de ensino que chamem os jovens a estes espaços de ensino, a colmatarão de inúmeras falhas no preenchimento de vagas de professores de língua portuguesa e a adoção em massa de protocolos com instituições de ensino espalhados pelo mundo que sirvam de base à divulgação da língua portuguesa. Tenho de voltar a repetir o que deixei dito. Digo aos portugueses que votem, expressem a vossa vontade de fazer a mudança e façam parte dela com o CHEGA. ■

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1 COMENTÁRIO

  1. Joao janela, devias ter vergonha nessa merda de cara.
    Tu que foste um merdas para tantos funcionários dos serviços de finanças de Macau.
    Deixa-te agora de palavras bonitas, pois nunca foste um sujeito de defender portugueses enquanto estiveste em Macau.
    Devias ser corrido do partido, pois merdas sem vergonha como tu, não merece nada a não ser cuspo na cara!!!

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