A Casa do Concelho de Tomar (CCT), em Lisboa, vai organizar de maio a julho três encontros sobre a Migração Rural visando “promover um debate profundo e enriquecedor sobre os efeitos do movimento migratório das gentes rurais do século XX e o retorno às origens no século XXI”.
O seminário, intitulado “Efeitos do Movimento Migratório das Gentes Rurais do Século XX e Retorno às Origens no Século XXI”, será composto por três sessões distintas, cada uma focando-se num aspeto particular.
A decorrer na sede da Casa do Concelho de Tomar, na capital portuguesa, nos meses de maio, junho e julho próximos, o evento pretende lançar luz sobre um tema de extrema relevância na realidade nacional, de modo a contribuir para uma compreensão mais profunda das dinâmicas migratórias e suas implicações no desenvolvimento pluridimensional da população daquela região portuguesa e não só.
A primeira sessão, marcada para 18 de maio de 2024, abordará o papel de “Lisboa como porto de abrigo da comunidade Tomarense”. Em seguida, a 15 de junho de 2024, o debate centrar-se-á na “Emigração como fator de progresso”. Por fim, a última sessão, agendada para 6 de julho de 2024, analisará a “Imigração no Século XXI”.
Partindo do pressuposto que as migrações são motivadas por uma multiplicidade de fatores, incluindo razões económicas, sociais, culturais e ambientais, o seminário pretende compreender as causas, consequências e perspetivas desses movimentos populacionais.
Segundo nota da Casa do Concelho de Tomar, este será um momento de “pertinente reflexão” e “importante debate de ideias”, com a participação de especialistas e convidados palestrantes que apresentarão as suas dissertações sobre o tema.
“Será um momento de excelência para os convidados palestrantes poderem apresentar uma dissertação sobre os motivos, causas e impactos que levaram as suas gentes a decidir ir à procura de novos rumos, sendo que a dissertação preparada terá como fio condutor os temas do seminário, ´Efeitos do Movimento Migratório das Gentes Rurais do Séc. XX e Retorno às Origens no Séc. XXI` em geral e de cada sessão em particular”, lê-se nessa mesma nota.
O objetivo é, a partir de uma visão assente em Portugal, “ajudar a perceber o efeito migratório que está a ocorrer no século XXI, a nível global”.
“Pretende-se com este debate de ideias, ajudar a perceber o efeito migratório que está a ocorrer no Sec. XXI, sendo o nosso País escolhido como porto de abrigo para receber uma vasta comunidade de povos que procuram melhores oportunidades de vida para si e para as suas famílias”, esclareceu o presidente da entidade, Carlos Galinha. ■