O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, iniciou a sua agenda oficial no Brasil, entre os dias 16 e 20 de fevereiro, com uma passagem pelo Estado de Pernambuco.
No último dia 17, Marcelo esteve no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, na cidade de Recife, onde participou numa homenagem a Alberto Ferreira da Costa, ex-provedor da instituição, falecido em outubro de 2024.
A solenidade reuniu figuras, como a governadora Raquel Lyra, o prefeito João Campos, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e Alberto Ferreira da Costa Júnior, filho do homenageado e atual provedor do hospital.
A visita também marcou o início das comemorações pelos 170 anos do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, um dos hospitais mais tradicionais do Brasil. O presidente português percorreu as instalações da unidade e participou do descerramento de uma placa em tributo a Ferreira da Costa.
“Esta unidade hospitalar tem uma forte ligação histórica com Portugal e a presença de Marcelo Rebelo reforça a parceria entre os dois países no setor da saúde”, disseram os responsáveis pelo hospital.
Marcelo recebeu ‘honoris causa’
Ainda em Recife, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu um doutoramento ‘honoris causa’ na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UEFP). O discurso de elogio a Marcelo Rebelo de Sousa, professor catedrático de Direito jubilado, foi feito pelo advogado brasileiro e antigo ministro da Justiça, José Paulo Cavalcanti Filho.
O último ponto do seu programa na capital do estado nordestino de Pernambuco foi um encontro com a comunidade portuguesa no Gabinete Português de Leitura.
Esta sua visita oficial ao Brasil, a convite do presidente Lula da Silva, que o receberá em Brasília, acontece quando passam 200 anos da assinatura do Tratado de Paz, Amizade e Aliança, em 1825, que marcou o início das relações diplomáticas entre Portugal e o Brasil.
O documento, também conhecido como Tratado do Rio de Janeiro, estabeleceu que “haverá de agora em diante paz e aliança e a mais perfeita amizade” entre o então Reino de Portugal e Algarves e o Império do Brasil, “com total esquecimento das desavenças passadas entre os povos respetivos”. ■