O consultor imobiliário António Carlos, que tem conquistado destaque por investir no Interior de Portugal, defende que o mercado imobiliário português ainda é uma aposta segura e lucrativa.
“Portugal tem uma combinação única de fatores que o tornam muito atrativo para os investidores estrangeiros, como a qualidade de vida, a segurança e o clima,” afirmou.
Segundo este profissional, o setor turístico em crescimento contínuo e a estabilidade política e económica são elementos que têm contribuído para manter a procura de imóveis em alta, tanto para residências de curto como de longo prazo.
Um dos principais pontos destacados por António Carlos é a rentabilidade do arrendamento.
“Em cidades como Lisboa, o retorno pode atingir até 5,45%, o que é bastante competitivo em comparação com outras capitais europeias,” explicou.
Os arrendamentos de curta duração representam uma oportunidade, mas o consultor adverte que é necessário estar atento às novas regulações.
Além disso, o consultor sublinha que o turismo é um dos motores principais do mercado imobiliário em Portugal, especialmente nos segmentos de alojamento local e hotelaria.
“Em 2023, o setor hoteleiro português atingiu recordes de ocupação e receita, um sinal claro da estabilidade e do potencial deste mercado,” disse António Carlos.
No entanto, este responsável alerta para os desafios e incertezas que os investidores podem enfrentar.
“O mercado imobiliário não é imune a flutuações. Fatores como inflação, aumento das taxas de juros e a possibilidade de uma diminuição da procura podem impactar a valorização dos imóveis a longo prazo,” ressaltou. Por isso, aconselha que o investimento seja planeado cuidadosamente, levando em consideração a localização do imóvel e a estratégia de arrendamento, seja para curto ou longo prazo.
António Carlos destaca também o potencial de investir em imóveis na Covilhã e Belmonte que têm demonstrado ser “excelentes opções” para quem procura um mercado em crescimento.
Em 2024, por exemplo, o preço médio do metro quadrado na cidade atingiu 924€, um aumento de 22,5% em relação ao ano anterior. Esta valorização, diz, é um “sinal positivo” para investidores que procuram boas oportunidades de rentabilidade a longo prazo.
A proximidade com a Universidade da Beira Interior faz da Covilhã uma cidade com grande procura por parte de estudantes e, portanto, um mercado favorável para arrendamento.
“A falta de oferta de alojamento para estudantes em Portugal torna a Covilhã particularmente interessante”, avançou António Carlos, apontando que os preços ainda são relativamente acessíveis em comparação com Lisboa e Porto.
O consultor aconselha a quem pretende investir em imóveis em Portugal a analisar cuidadosamente o tipo de imóvel, a procura por arrendamento e o potencial de valorização futura. “Investir em imóveis é sempre uma decisão que deve ser feita com o devido cuidado e, quando bem orientada, pode ser uma excelente fonte de rendimento,” conclui António Carlos. ■
