Cerca de 15 projetos que possibilitaram abrir portas para 54 mercados internacionais. É este o balanço do trabalho realizado, nos últimos meses, pela InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, considerada “uma das mais destacadas instituições no setor”.
De acordo com os seus responsáveis, esta entidade, localizada em Castelo Branco, Interior de Portugal, através da participação em feiras, missões empresariais e ações promocionais, “tem contribuído para a expansão global das empresas associadas”. Mas há espaço para novos projetos. No âmbito da internacionalização, a InovCluster pretende incidir, segundo apurámos, a sua estratégia em duas áreas emergentes: “sustentabilidade e economia circular”, até 2030.
“Temos olhado com muita atenção para duas áreas emergentes, que, pese embora tenhamos já um interessante trabalho a este nível, e sejam áreas em pleno desenvolvimento no setor, procuramos em sede da nossa nova estratégia para 2030, e a par com um conjunto de parceiros, incidir mais a nossa atuação”, revelou a diretora-executiva da InovCluster, Christelle Domingos, que apontou, ainda, que o foco estratégico está em “inovação, internacionalização, cooperação, empreendedorismo, comunicação e financiamento”.
“Estou a falar na área da sustentabilidade e economia circular para sensibilizarmos os produtores e empresários para a adoção de práticas agrícolas e industriais sustentáveis, com foco na eficiência energética, gestão de resíduos e descarbonização da cadeia agroalimentar; e também a área da digitalização e indústria 4.0. de modo a fomentar a digitalização de processos produtivos, promovendo a integração de tecnologias digitais na indústria agroalimentar”, afirmou Christelle Domingos.
Na opinião desta gestora, a entidade destaca-se pelo impacto positivo em toda a cadeia de valor, além de ter a sua imagem muito ligada à “promoção e desenvolvimento do setor agroindustrial da região Centro” do país, com foco também no mercado dos países de língua oficial portuguesa.
A diretora-executiva da InovCluster recorda que a associação tem como missão central “potenciar a inovação e o crescimento do setor através de uma forte aposta em redes de cooperação entre empresas, academia e outras instituições”. Entre os pilares da sua atuação, a inovação e o desenvolvimento tecnológico ocupam um lugar de destaque.
“Apoiamos a criação de novos produtos e processos, sempre em parceria com universidades e centros de pesquisa, para garantir soluções que acompanhem as exigências do mercado”, explicou Christelle Domingos.
Através de diversas ações, com foco nas estratégias apontadas, Christelle Domingos sublinha que foi possível já concretizar mais de 15 projetos que abriram portas para 54 mercados internacionais.
Outro ponto forte é o apoio ao empreendedorismo e à comunicação, uma vez que a InovCluster “ajuda empreendedores a transformar ideias em negócios viáveis, enquanto reforça a imagem e a visibilidade dos associados no mercado”.
“Queremos que os nossos associados se destaquem pela qualidade dos seus produtos e serviços, tanto a nível nacional como internacional”, sublinhou Christelle Domingos, que aponta que o trabalho atual está formatado para “continuar a fortalecer o setor agroindustrial da região Centro, garantindo que este se mantenha competitivo, inovador e sustentável”.
“Estamos a sensibilizar os produtores e empresários para práticas sustentáveis, com foco na eficiência energética, gestão de resíduos e descarbonização. Paralelamente, queremos fomentar a integração de tecnologias digitais para modernizar os processos produtivos”, finalizou Christelle Domingos.
Ações internacionais, mas também locais, estão a auxiliar neste processo, como a segunda edição do InovFood Summit, que decorre entre os dias 26 e 27 de novembro, nas instalações do CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar, em Castelo Branco.
Com este evento, a InovCluster terá a possibilidade de abordar temas como “Inovação, Sustentabilidade, Apoios e Financiamento & Internacionalização”, com foco nos empresários do setor agroindustrial, atingindo, também, o amplo mercado lusófono.
Entidades nacionais estarão presentes, como a Agência Nacional de Inovação, Centro de Inovação do Setor Agroalimentar da Região Atlântica, IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação, Centro de Formação Profissional de Castelo Branco – IEFP, além de parceiros e agentes económicos e empresariais locais, regionais e nacionais. ■