O Governo português vai realizar uma experiência de voto eletrónico presencial em mobilidade em mesas eleitorais das comunidades portuguesas. É o que está definido na resolução aprovada no dia 7 de julho no parlamento português, apenas com o voto contra do PCP.
“A Assembleia da República recomenda ao Governo que efetue nas comunidades portuguesas, num país ou conjunto de países, uma experiência de voto eletrónico presencial em mobilidade com o objetivo de poder contribuir para a simplificação do ato de votar e promover o aumento da participação”, é o que se pode ler no diploma da bancada socialista, que defende ainda que “o voto eletrónico em mobilidade é uma das formas de votação que poderão contribuir para atingir o objetivo de aumentar a participação eleitoral”.
“Demonstra-o a experiência bem-sucedida que se realizou no distrito de Évora, por ocasião das eleições para o Parlamento Europeu, em 2019, em que se associou o voto eletrónico presencial ao voto em mobilidade, o que se tornou possível devido à desmaterialização dos cadernos eleitorais”, menciona a resolução.
Além do PS, esta resolução teve o apoio da Iniciativa Liberal e do deputado do Livre, Rui Tavares. Houve abstenções do PSD, Chega, Bloco de Esquerda e da deputada única do PAN, Inês de Sousa Real. ■