Começa nesta quarta-feira, dia 23 de agosto, a primeira edição do Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu), que contará com uma estrutura que ocupa o Centro Histórico desse município brasileiro, localizado no estado de Minas Gerais.
Agendado para ser realizado entre os dias 23 e 27 de agosto, o tema da edição de estreia do Fliparacatu é “Arte, Literatura e Ancestralidade” e a programação conta com a presença de mais de 60 autores. No total, o Festival ocupa 640m², sendo destinados 80m² ao palco e ao camarim, 300m² a pontos de sombra e 260m² à livraria – o coração de todo festival literário. O espaço contará com mais de 16 mil exemplares de mais de cinco mil títulos literários, que englobam os mais diversos gêneros – romance, aventura, poesia, terror, crônica, biografia, infantil e infantojuvenil.
O Fliparacatu também engloba um palco para performances musicais e mais oito ambientes para debates, palestras, apresentações, sessões de autógrafos e lançamentos de livros. Para isso, foram destinados mais de 230m² de impressão digital e 3.500 metros de revestimento no total.
Para dar forma à estrutura do Festival, dois veículos pesados foram necessários para transportar 53 toneladas de estruturas e equipamentos. A equipa, que conta com mais de 15 pessoas, se dedica, por 18 dias, aos processos de montagem, operação e desmontagem. Tudo isso resulta em cerca de 2.160 horas trabalhadas. A dimensão desses números poderá ser conferida ao longo dos cinco dias do Fliparacatu, que conta com uma programação destinada a todos os gostos e idades.
“O espaço do Festival só estará completo com a presença do povo paracatuense e dos visitantes que desejam mergulhar no universo literário”, disseram os responsáveis pelo evento.
O Festival Literário Internacional de Paracatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Paracatu, da Paróquia de Santo Antônio e do Projeto Portinari. Com a curadoria de Tom Farias, Sérgio Abranches e Afonso Borges, acontecerá entre os dias 23 e 27 de agosto de 2023, no Centro Histórico da cidade.
Nova imagem
Esta primeira edição ficará marcada por ser o primeiro evento a ser realizado com a nova identidade visual da Lei Rouanet.
“A nova marca da Lei Rouanet simboliza a retomada do mais longevo mecanismo de financiamento da Cultura Brasileira, com financiamento de mais de R$26 mil milhões, viabilizando mais de 70 mil ações culturais. Representa a diversidade da cultura brasileira e a nova meta de descentralização dos recursos. Pela primeira vez, com o nome ‘Rouanet’ na logo, podemos informar ao público brasileiro quais as ações são financiadas com recursos públicos com democratização do acesso a todos, realçando a importância do investimento a um dos mais robustos setores econômicos do Brasil, responsável por 3,11% do PIB e mais de 7,5 milhões de empregos formais”, contou Henilton Menezes, Secretário de Economia Criativa e Fomento à Cultura do Ministério da Cultura.
“Tenho prazer em participar presencialmente do Fliparacatu em minha função de Diretor Cultural do Instituto Rouanet. Agradeço ao Henilton Menezes em particular e ao Ministério da Cultura pela parceria. Eu estive em Brasília durante o lançamento da marca que agora carrega oficialmente o nome de seu idealizador, Sergio Paulo Rouanet. Acredito que é um movimento importante estabelecer uma associação positiva entre o nome Rouanet e os milhares de projetos viabilizados pela Lei de Incentivo à Cultura, como forma de contrapor as referências negativas, críticas infundadas e mesmo intencionalmente falsas que circulam nas redes e são reproduzidas na imprensa. A lei é uma política pública fundamental para o fomento da cultura, e o Instituto advoga pela busca constante de caminhos inovadores para a sustentabilidade das atividades culturais em todo o país”, disse Flávio Garcia da Rocha.
A Lei Rouanet foi promulgada em 1991, durante o mandato do ex-presidente Fernando Collor. o seu propósito é proporcionar suporte financeiro ao setor cultural, permitindo a captação de recursos para diversas atividades, incluindo festivais, exposições e peças teatrais. Dessa forma, por meio de incentivos fiscais, o governo estimula empresas e indivíduos a contribuírem com o setor cultural. ■