Fliaraxá defende o conceito de “figital” nesta sua 12.º edição

O 12.º Fliaraxá poderá ser acompanhado nas redes sociais

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Fliaraxá – acontece entre os dias 19 e 23 de junho, pautando o tema “Memória, Literatura e Diversidade”
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A décima segunda edição do Festival Literário Internacional de Araxá – Fliaraxá – acontece entre os dias 19 e 23 de junho, no estado de Minas Gerais, Brasil. A pauta principal será o tema “Memória, Literatura e Diversidade”. O Festival, que ocorre tanto de forma presencial quanto on-line, foi denominado como “figital”, termo que denota que o espaço é formado por três dimensões: a física, a digital e a social.

De acordo com o cientista e escritor Silvio Meira, o espaço figital é aquele que “combina essas dimensões. A física refere-se ao mundo antes da chegada dos primeiros computadores e equipamentos eletrónicos de processamento de informação; enquanto a digital começou a aparecer na década de 1970 com os computadores e teve continuidade nos anos seguintes, com o advento de tecnologias como os telemóveis e os CDs. Já a dimensão social é aquela que aparece na década de 1990, com o surgimento da internet comercial, e torna-se universal depois dos anos 2000”. Sobre este tema, existem mais informações no site do Silvio Meiraclicando aqui.

O 12.º Fliaraxá poderá ser acompanhado nas redes sociais. Quem quiser participar virtualmente no Festival deve utilizar os links abaixo:

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Todas as atividades do 12.º Fliaraxá são gratuitas e abertas ao público, graças ao patrocínio da CBMM, que apresenta o evento desde o seu início, do Itaú e Bem Brasil, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura.

Na qualidade de Apoio Cultural, a Prefeitura de Araxá, a Fundação Cultural Calmon Barreto, a TV Integração, a Embaixada Francesa no Brasil, o Institut Français e a Academia Araxaense de Letras.

O evento, que acontece na Fundação Cultural Calmon Barreto, onde a sua primeira edição foi realizada, em 2012, terá como mote a equidade. Pela primeira vez, segundo os organizadores, apresenta equidade de géneros e raça entre os 84 convidados: mulheres negras e brancas, homens negros e brancos, em proporção de 25% cada.

Em declarações exclusivas à nossa reportagem, Afonso Borges, responsável pelo festival e um dos seus curadores, explicou que, “sintonizado com o fluxo de mudanças contemporâneas, conseguimos, no Fliaraxá, um movimento inédito: equidade de raça, género e sexo”.

“O número de convidados é exatamente igual, entre todos e todas, prevalecendo a igualdade e racionalidade na curadoria. Esta é uma regra que deveria valer como uma espécie de norma ética e normal em todos os eventos culturais do mundo”, defendeu este responsável, que sublinhou ainda que o Festival terá 25% de mulheres brancas participantes, 25% de mulheres negras, 25% de homens brancos e 25% de homens negros, algo que talvez nunca tenha acontecido”. ■

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