Festival Mais Solidário “superou expetativas” e reforçou espírito de união em Castelo Branco

Evento atraiu cerca de 20 mil visitantes nos primeiros dias, destacando-se como um promotor turístico e comunitário, além de reafirmar a sua missão solidária em prol da região

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Hélder Martins, presidente da Associação Quatro Corações. Foto: Margarida Mattos
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O presidente da Associação Quatro Corações, Hélder Martins, que promoveu mais uma edição do Festival Mais Solidário em Castelo Branco, Portugal, qualificou de “excelente” o convívio à volta do evento e apelou para a continuidade deste espírito de união e solidariedade que marcou a terceira edição do certame.

“O convívio foi excelente”, disse Hélder Martins, destacando a importância solidária do festival, que decorreu de 02 a 04 de agosto e “superou as expetativas logo nos dois primeiros dias, graças ao trabalho conjunto e à dedicação de todos os envolvidos”.

“Quando as coisas são feitas com carinho, com equipa, com a envolvência de todos, acontece um milagre em Castelo Branco”, disse o presidente da Associação Quatro Corações, para quem o festival reflete uma sinergia de vontades em prol, mais uma vez, daquilo que é a missão da instituição: “ajudar quem ajuda”.

O Festival Mais Solidário é considerado um importante promotor turístico da região, não só a nível nacional, mas também internacional, alcançando países como Estados Unidos, França, Luxemburgo e Brasil. Além de fortalecer laços comunitários, o festival também tem um impacto significativo na economia local, beneficiando diretamente o distrito de Castelo Branco. 

O Festival Mais Solidário ofereceu uma programação diversificada que incluiu concertos de artistas de renome como LON3R, Wet Bed Gang, Bispo, Carolina Deslandes, Karetus, Van Zee, Fernando Daniel e Rich & Mendes (RFM). Além da música, o festival apresentou uma variedade de atividades, incluindo demonstrações, exposições de artesanato, espaços ao ar livre e áreas dedicadas às crianças, bem como a presença de associações parceiras locais.

O festival é, de resto, um ponto de encontro para diversas comunidades, incluindo estrangeiros e refugiados que residem na região, o que, para Hélder Martins, demonstra que o festival pode “trazer pessoas de fora para dentro”, aliás, “é o que faz também que o festival seja um bocadinho diferente.”

O festival, que contou com a colaboração de mais de 120 empresas, 400 voluntários e 23 Associações do concelho de Castelo Branco, atraiu cerca de 20 mil visitantes nos dois primeiros dias.

Em termos de espaço, dinâmica, participação das empresas e das associações, o festival também operou mudanças, mais “no sentido de que queríamos estar mais próximos uns dos outros para poder interagir mais. Este ano, colocamos tudo numa zona mais aconchegante, mantendo essa interação com maior facilidade entre as pessoas e podendo desfrutar, da mesma forma, de um espaço lindíssimo, mas com menos tempos de vazio entre mudanças de palco. Hoje, é tudo muito mais contínuo.

Reconhecido pelo Turismo de Portugal na rubrica “Portugal Events”, o festival refletiu a sua capacidade de atrair visitantes e promover o turismo local.

Segundo Anabela Freitas, vice-presidente do Turismo do Centro de Portugal, o evento tem demonstrado uma significativa capacidade de atrair visitantes para a região. Já Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, sublinhou o empenho em garantir o sucesso social do festival e promover o concelho.

Para o próximo ano, a organização antecipa o interesse em dar continuidade ao evento, com reuniões marcadas para setembro a fim de avaliar os pontos positivos e prontificar futuras edições, mantendo o festival como um marco de solidariedade e união na região.

“Agora em setembro, vamos sentar todos em conjunto e fazer um apanhado das coisas”, prometeu Hélder Martins. ■

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