Especialista considera que “fontes de energia tradicionais” ainda são necessárias

Paulo Fernandes aponta alternativas para o mercado europeu

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Paulo Fernandes, CEO da Liderroll
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“Apesar do crescimento da energia renovável em todo o mundo, em virtude da redução dos custos e da procura por energia limpa, os países ainda precisam utilizar as fontes de energia tradicionais para abastecer as suas cidades”. É o que defende Paulo Roberto Gomes Fernandes, presidente da empresa brasileira Liderroll Indústria e Comércio LTDA.

Dados mostram hoje que o Brasil é o campeão mundial em energia renovável, com participação de 82,9% na matriz elétrica, enquanto a média mundial é de 26,7%. A fonte com a maior participação brasileira na matriz elétrica é a hidrelétrica, seguida das fontes eólica, biomassa e solar.

Porém, mesmo diante deste cenário, Paulo Fernandes defende uma das soluções propostas pela empresa que lidera que passa pela “implementação de estratégias de otimização da infraestrutura de distribuição de recursos energéticos, como a utilização de tecnologias avançadas de transmissão e distribuição de gás e combustíveis de países da América do Sul, por exemplo, para a Europa, que permitiriam um melhor gerenciamento da rede elétrica e a redução de perdas durante a transmissão”.

A Liderroll propõe ainda o desenvolvimento de sistemas inteligentes de monitorização e controlo que possibilitam uma “gestão mais eficiente e precisa” dos recursos elétricos disponíveis.

Outra alternativa apresentada pela empresa é a busca por parcerias estratégicas com fornecedores de energia de outras regiões. Paulo Fernandes argumenta que, ao diversificar as fontes de fornecimento, a Europa poderia “reduzir a sua dependência de uma única fonte e garantir um abastecimento mais estável”. No entanto, este empresário recorda que a implementação destas soluções requer “investimentos significativos em infraestrutura e tecnologia, bem como uma coordenação eficaz entre os países europeus”. ■

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