Durante ato académico na Covilhã, administrador e fundador do Grupo Germano de Sousa defendeu investigação na área da Fibromialgia

Além de médico especialista em Patologia Clínica e Professor Catedrático, este novo Académico de Número da Academia Portuguesa de Fibromialgia é administrador e fundador do Grupo Germano de Sousa, que se destaca por ser um renomado Centro de Medicina Laboratorial, onde são realizadas análises clínicas em todo o país

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Evento ficou marcado também pela homenagem a Carlos Silva, membro da direção da Academia Portuguesa Fibromialgia, falecido em março
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“Tudo aquilo que nós fizermos para investigar a Fibromialgia, para ir mais além, é fundamental”. Foi desta forma que o Prof. Dr. Germano de Sousa reagiu ao ser homenageado pela Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, numa cerimónia que teve lugar no último dia 12 de abril, nas instalações da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, região Centro de Portugal.

Além de médico especialista em Patologia Clínica e Professor Catedrático, este novo Académico de Número da Academia Portuguesa de Fibromialgia é administrador e fundador do Grupo Germano de Sousa, que se destaca por ser um renomado Centro de Medicina Laboratorial, onde são realizadas análises clínicas em todo o país.

Segundo o Prof. Dr. Germano de Sousa, receber esta distinção é fruto também da sua pesquisa na área da Fibromialgia.

“Como é óbvio, senti-me muito honrado por se terem lembrado de mim e estava surpreso, porque, apesar de tudo, acho que os meus méritos são numa área que habitualmente não está relacionada com a Fibromialgia, exceto que tenho feito e investigado sobre o assunto. Depois, porque foi o Professor José Luís Arranz Gil que me telefonou a dar essa novidade, e eu realmente achei que era merecida, mas que, ao mesmo tempo, me enchia de algum orgulho”, disse este especialista.

Ainda de acordo com o administrador e fundador do Grupo Germano de Sousa, a sua interação com a Academia Portuguesa de Fibromialgia passa agora por “ter disponibilidade para frequentar as reuniões e delinear ações em concreto diante do cenário de investigação no campo dessa enfermidade que assola dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo”.

“Realizei, há pouco tempo, algo ligado à fadiga crónica. Foi um encontro com oradores de todo o mundo relacionado com a fadiga crónica e agora há muito mais razão para a gente continuar”, destacou o Prof. Dr. Germano de Sousa.

Durante a cerimónia, este catedrático proferiu um discurso de aceitação como académico intitulado: “Contribuições da Patologia Clínica para o Diagnóstico Diferencial e Orientação Etiológica da Fibromialgia”. Dessa comunicação, este Professor espera que o público tenha ficado com a exata noção da “importância que eu pessoalmente dei e dou a uma Academia como esta sobre uma doença que, infelizmente, é ainda para muita gente, e até para muitos médicos, pouco conhecida”.

“É importante frisar que, apesar de quererem ou não aceitar, esta doença existe e, infelizmente, inferniza a vida de muitos doentes, e que tudo aquilo que nós fizermos para investigar, para ir mais além, é fundamental”, destacou este investigador.

Para José Luis Arranz Gil, presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, este é um reconhecimento merecido pelo caminho realizado pelo homenageado no âmbito da investigação médica e laboratorial.

“O Prof. Dr. Germano de Sousa é conhecido pela sua excelência profissional como Médico Patologista Clínico e, por anos, de diversas intervenções que representam um marco significativo na sua carreira para o campo da medicina em Portugal. A sua nomeação como Académico de Número visa reforçar o seu compromisso com o avanço do conhecimento e o apoio aos doentes com condições crónicas”, defendeu José Luis Arranz Gil, que é também diretor da Unidade de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica na Mutualista Covilhanense e professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI), também na Covilhã.

O evento contou com a parceria da Associação Mutualista Covilhanense, da Universidade de Beira Interior e da Faculdade de Ciências de Saúde da UBI. Estiverem presentes diversas personalidades locais, como o reitor da Universidade da Beira Interior, Mário Raposo, bem como representante da União das freguesias de Covilhã e Canhoso, além de membros da Academia Portuguesa de Fibromialgia, entre outros nomes.

O encontro serviu também para recordar Carlos Silva, um dos membros da direção da Academia Portuguesa de Fibromialgia, e impulsionador desta iniciativa, falecido no último mês de março. A sua família recebeu, em tom de homenagem póstuma, uma Medalha e o Diploma de nomeação de Carlos Silva como Académico Emérito de Honra.

João Morgado, vice-presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia, recorda que a Academia tem auxiliado na investigação e nas discussões em torno do tema da Fibromialgia.

Sobre José Germano de Sousa

José Germano de Sousa

Atualmente, José Germano de Sousa é Médico Patologista Clínico pela Ordem dos Médicos e European Clinical Chemist pela EFCC [European Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine]; professor catedrático e diretor do Colégio de Ensino Pós-Graduado da Universidade Atlântica; diretor do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Fernando Fonseca; conselheiro do Conselho Nacional de Ética das Ciências da Vida. Preside à Sociedade Portuguesa de Química Clínica e é sócio da New York Academy of Sciences. Preside à Administração e é o diretor clínico do Grupo Germano de Sousa, que inclui todos os Centros de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

No passado, foi professor associado da Faculdade de Ciências Médicas, durante 20 anos, onde fundou o Curso de Mestrado em Patologia Química; diretor dos Serviços de Patologia Clínica dos hospitais do Desterro e dos Capuchos. Presidiu à Sociedade Portuguesa de Patologia Clínica, à Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Metabólicas e à Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos. De janeiro de 1999 a fevereiro de 2005, foi bastonário da Ordem dos Médicos.

“Hoje em dia, sou o diretor coordenador de todo o grupo laboratorial Germano de Sousa, ajudado pelos meus dois filhos, que são também patologistas, e nós hoje somos o principal laboratório português que cobre o país inteiro, e, todos os dias, há cerca de 12 mil pessoas que nos procuram desde o norte ao sul, e que confiam em nós. Isso dá-nos a certeza de que estamos a trabalhar bem, porque cada vez mais estão nos procurando”, finalizou o Prof. Dr. Germano de Sousa. ■

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