Segundo os organizadores, mais de 37 mil pessoas passaram pelo Palácio de Cristal, cenário da primeira edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis, entre os dias 1 e 5 de maio. As 71 atrações do cronograma geral dos cinco dias do Festival foram compostas por 33 mesas da programação nacional, duas com a presença da escritora internacional convidada, Scholastique Mukasonga, treze mesas com escritores e pesquisadores locais, 20 atividades voltadas para o público infantojuvenil e três performances musicais.
Além das palestras e da exposição educativa “Portinari para Crianças”, houve também a cerimónia de entrega do Prémio de Redação e Desenho do primeiro Flipetrópolis. Neste ano, 67 escolas aderiram à proposta, dentre elas públicas e privadas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental 1 e 2 e Ensino Médio. No total, cerca de 45 mil estudantes estiveram envolvidos e puderam participar do concurso. Foram 116 trabalhos inscritos, sendo que 68 redações e 48 desenhos foram selecionados para a premiação, seguindo os critérios de adequação ao tema, originalidade, criatividade, vocabulário, ortografia e consonância com os direitos humanos. Os estudantes vencedores receberam premiações em dinheiro, e seus professores receberam livros selecionados pela equipe do Flipetrópolis.
No total, 48 escolas agendaram visitação à exposição educativa “Portinari para Crianças”, o que totalizou a presença de mais de duas mil pessoas do público infantojuvenil para conferir a mostra, inédita no País, que trouxe 42 reproduções de obras do pintor Candido Portinari desde o dia 18 de março, 45 dias antes do início oficial do Flipetrópolis.
No total, 12 produtores trabalharam para que tudo saísse como planejado. Quatro pessoas atuaram na parte de comunicação, divulgando o Flipetrópolis no site, nas redes sociais e na imprensa. Por trás das câmeras, duas fotógrafas registraram o Festival com cliques incríveis, e um time de 12 pessoas ficou responsável por mostrar o evento em vídeos emocionantes. Uma equipa de nove pessoas garantiu que toda a programação do Festival fosse transmitida simultaneamente no YouTube, levando o Flipetrópolis para além do Palácio de Cristal, o cenário inigualável dessa festa literária. Tudo isso sem contar com aqueles e aquelas que atuaram nas equipas de limpeza, montagem, segurança, gastronomia, serviços gerais e, é claro, os 286 escritores que passaram pelos auditórios do Flipetrópolis. No total, foram gerados 300 empregos diretos e indiretos.
Um espaço de 345 metros quadrados foi montado e destinado para a venda de livros no Flipetrópolis. Cerca de 30 mil exemplares, sendo mais de seis mil títulos literários de diferentes géneros literários – romance, poesia, ensaio, aventura, terror, crônica, biografia, infantojuvenil, etc –, estiveram à disposição do público. Pela livraria, passaram vários autores da programação do Flipetrópolis, que aproveitaram para conferir suas obras e também de outros escritores. No total, 7.500 exemplares foram vendidos. A obra literária mais adquirida pelo público foi “O avesso da pele”, do escritor Jeferson Tenório, que compôs quatro mesas no Flipetrópolis. Em seguida, “Direito de para todos”, de Cármen Lúcia, e “Tudo é rio”, de Carla Madeira, sucederam a lista dos livros mais vendidos do Festival, que teve uma soberania de vendas de obras nacionais, principalmente das escritas por autores da programação do evento.
O site do Flipetrópolis, espaço virtual no qual foram concentradas todas as informações do Festival, foi acessado, a partir de pesquisas feitas no Google, oito mil vezes. Esses altos números de acesso permitiram que o público encontrasse informações sobre a programação, bem como as coberturas feitas de todas as atrações do evento.
“O Flipetrópolis foi grandioso em inúmeros sentidos. Levou para Petrópolis os maiores nomes da atualidade na literatura, com informação e cultura 100% gratuitas para pessoas de diversas partes do Brasil que prestigiaram o evento. É com grande satisfação que patrocinamos o Flipetrópolis, porque acreditamos que, assim como o saneamento, a cultura tem o poder de salvar vidas”, destacou o diretor-presidente do Grupo Águas do Brasil, Claudio Abduche.
Dessa forma, todo mundo sai ganhando: o Festival destaca a literatura e a história da cidade, promovendo o turismo cultural e atraindo visitantes interessados em conhecer e explorar as riquezas patrimoniais de Petrópolis. Isso gera receita para os pontos turísticos locais e fortalece a imagem da cidade como um destino cultural e turístico. Bem como promover a cultura, impulsionar o turismo e estimular o comércio, o Flipetrópolis também valoriza a produção cultural local, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da cidade. O Festival promove projetos de integração com a comunidade, como oficinas, palestras e apresentações, e contribui para a formação de público e o desenvolvimento de novos talentos literários.
“O Flipetrópolis foi uma grande celebração da cultura, da diversidade e, sobretudo, da literatura. O Festival deixou uma marca importante em nossa cidade e em nossa cultura. Estamos comprometidos em fazer do Flipetrópolis um evento anual de destaque no calendário cultural da cidade, onde a pluralidade de vozes e a riqueza da literatura possam ecoar pelos próximos anos”, disse o prefeito Rubens Bomtempo. ■