Ainda vamos utilizar energias fósseis, como o petróleo, por algum tempo? Especialista explica

Apesar das conversações para uma transição para fontes de energia renováveis, engenheiro brasileiro acredita que ainda estamos longe de abandonar petróleo e gás

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Paulo Fernandes, CEO da Liderroll
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As energias fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, são a principal fonte de energia no mundo, atualmente, representando cerca de 80% da energia consumida no planeta. Apesar dos impactos ambientais negativos, como a poluição e as mudanças climáticas, as energias fósseis continuam a ser importantes para a economia e o desenvolvimento das nações.

Especialistas confirmam que a disponibilidade desse tipo de energia é um ponto a favor, já que “são relativamente abundantes e fáceis de encontrar, estando disponíveis em todo o mundo, o que facilita o seu transporte e distribuição”. A sua eficiência em termos de custos também é levada em consideração, pois, as energias fósseis são “capazes de gerar grandes quantidades de energia com relativamente pouco investimento”. Além disso, menciona esta mesma fonte, existe a “versatilidade, já que essas energias fósseis podem ser utilizadas para uma variedade de aplicações, como gerar eletricidade, mover veículos, aquecer e resfriar casas e empresas”.

No campo das infraestruturas, existe um vasto conjunto de instalações em torno das energias fósseis, “como refinarias, oleodutos, gasodutos e estações de energia que são necessárias para produzir, transportar e distribuir energias fósseis”.

“Por estes motivos, ainda vamos precisar usar energias fósseis por algum tempo”, defendeu Paulo Fernandes, CEO da Liderroll, empresa brasileira líder no segmento de dutos e gasodutos.

De acordo com este engenheiro brasileiro, o mundo ainda vai precisar utilizar as energias fósseis por mais tempo.

“Não vejo que estaremos livres dos hidrocarbonetos tão facilmente como querem alguns pseudos iluminados de gel no cabelo e fatos alinhados, mas que se quer já pisaram o chão de uma fábrica. É um discurso que está fazendo o mundo oscilar sem objetividade e está atrasando a obtenção de uma alternativa correta e sustentável. Há muita gente em diversos países tentando reinventar a roda numa corrida individual, cada um para um lado e da sua maneira. Isto não traz resultado consistente”, disse Paulo Fernandes, que defendeu, ainda, que “o caminho ideal é uma ação conjunta que tenha como objetivo uma melhoria geral da crise, soluções que possam ser implementadas sem que haja ganho apenas para um ou para outro, mas que todos possam assumir o protagonismo”.

“Uma solução seria a criação de um grupo centralizador para tratar, em colaboração com países que já possuem várias metodologias de produção energéticas, riquezas naturais específicas e com estratégias usuais criadas já em curso, a fim de colocar tudo na mesa e definir uma linha central de objetivos e desenvolvimento para substituir os combustíveis fósseis, por energias renováveis”, afirmou Paulo Fernandes, que acredita que “a transição para fontes de energia renováveis será um processo gradual”, mas que ainda levará algum tempo. ■

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