Brasil: Cooperação económica motivou reunião entre Montenegro e o presidente da Embraer em São Paulo

Encontro aconteceu durante o Fórum Empresarial Brasil-Portugal, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP)

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Luís Montenegro (D), Geraldo Alckmin (C) e José Gomes da Silva alinhados na abertura de parcerias em setores estratégicos da economia. Foto: António Cotrim/Lusa
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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, encontrou-se com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin e o presidente executivo da Embraer, Francisco Gomes Neto na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) durante o Fórum Empresarial Brasil-Portugal, na sequência da 14ª. Cimeira Brasil-Portugal, realizada dia 19/02 em Brasília. O encontro foi realizado na capital paulista na quinta-feira, dia 20/02, e teve o propósito de “aproximar ambos os países com oportunidades de cooperação e de investimento económico em setores estratégicos”.

Durante o encontro, e antes do primeiro-ministro discursar no Fórum Empresarial Brasil-Portugal, Montenegro encorajou o empresariado brasileiro a analisar Portugal como um país hoje marcado pela estabilidade financeira, inclusive política, e focado na formação de riqueza. Em 2024, com dados equiparados à média registada pela União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresceu 1,9%. 

“A palavra-chave que escolhemos para este ano é investimento”, frisou Montenegro, que teve a companhia de 11 dos 17 ministros do Governo português.

“Não existem dois países mais unidos por laços de amizade, familiares e culturais do que Brasil e Portugal. Um país com uma economia que se destaca entre as da União Europeia e que deu todo o apoio para a concretização do acordo entre os blocos”, observou o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, quando lembrou o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

O vice-presidente do Brasil, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou nesta reunião de cúpula, bem como o presidente da Embraer, que, em 2024, anunciou a criação de uma subsidiária em Portugal direcionada a atividades de defesa e segurança para a Europa. 

Naquele ano, foi assinado um acordo para a venda de 12 aviões A-29 Super Tucano à Força Aérea Portuguesa: o primeiro modelo da aeronave foi adaptado aos sistemas de comunicações da NATO e outros requisitos operacionais.

O acionista majoritário da Embraer em Portugal, com 65% do capital, é a Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA), em Alverca.

Participaram no encontro o presidente da FIESP, além dos nomes já citados, os ministros portugueses de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, da Defesa Nacional, Nuno Melo, e da Economia, Pedro Reis. ∎

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