A Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro (Setur RJ) divulgou que, em 2024, conforme dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), 1.513.235 milhão de turistas internacionais visitaram o estado. A projeção da secretaria era “ultrapassar a marca de 1,5 milhão e chegar ao mesmo patamar de 2014”. Em comparação a 2023, houve uma “a alta de 26,8%” e o “estado cresceu mais que dobro da média nacional (12,6%) e também acima do mercado internacional (11%)”.
Outros dados divulgados mostram que 455.299 pessoas provenientes da Argentina colocam os argentinos como os turistas que mais visitam o Rio de Janeiro. Em segundo, o Chile (278.902), e terceiro, os EUA (179.779). Portugal está na sétima posição com 39.336 viajantes com destino ao Rio de Janeiro.
“Juntos, os três países representam 60,4% do fluxo de visitantes estrangeiros no estado”.
Um dos meses marcantes para o turismo do Rio de Janeiro é dezembro, que marca o “início do verão e da alta temporada”. Em 2024, foi o terceiro melhor mês com 161.223 visitantes estrangeiros, perdendo para janeiro (163.598) e fevereiro (170.305). O crescimento em relação a dezembro de 2023 foi de 24%.
O governador Cláudio Castro argumenta que os dados divulgados não são acidentais e representam o “fruto de um trabalho intenso, de planejamento e de gestão focada no setor que impulsiona a economia e gera emprego e renda. Estamos comemorando essa marca tão importante, mas temos a missão de crescer ainda mais”.
Após destacar o potencial turístico do Rio de Janeiro, o secretário da Setur RJ, Gustavo Tutuca, disse que o atual momento é o melhor “da última década, no mesmo patamar de 2014, quando recebemos a Copa do Mundo. Tem um detalhe que é muito significativo nesses números. Dos 10 maiores países emissores de turistas ao Rio, estivemos em oito deles fazendo trabalho de promoção dos atrativos turísticos do estado. Juntos, esses países representam 81% do fluxo de turistas, o que mostra que estamos no caminho certo. A retomada do aeroporto internacional Rio Galeão e o aumento da malha aérea também foram fundamentais neste processo”. ■
