11º FLIARAXÁ alterou realidade cultural, turística e económica de cidade mineira

"Cerca de quatro mil novas pessoas passaram a integrar a lista de moradores da cidade de Araxá desde que o Festival chegou à cidade", disseram os responsáveis pelo Fliaraxá

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Linhas de Araxá e Quintal de Gabi (Foto: Drigo Diniz)
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O Festival Literário de Araxá, o Fliaraxá, foi realizado pela primeira vez em 2012 em Araxá. À época, pouco mais de 107 mil pessoas habitavam o município. Onze anos depois, esse número ultrapassou a marca de 111 mil habitantes. Ou seja: cerca de quatro mil novas pessoas passaram a integrar a lista de moradores da cidade de Araxá desde que o Festival chegou à cidade.

Esse número representa um nono da quantidade de visitantes que o Fliaraxá recebeu em 2023, na sua 11ª edição. Ao longo de cinco dias, cerca de 35 mil pessoas passaram pelo pavilhão montado no Estádio Municipal Fausto Alvim especialmente para o evento. A maior parcela é, de fato, araxaense, porém o Festival também recebe visitantes de cidades próximas – ou nem tão próximas. O festival atrai um grande número de visitantes de diferentes regiões, que se deslocam até o município para participar do evento. Esses visitantes têm um impacto econômico positivo na cidade, uma vez que consomem produtos e serviços locais, como hospedagem, alimentação, transporte e compras.

Três auditórios, uma livraria com 500 metros quadrados, uma grandiosa área gastronômica e espaços abertos para circulação e convivência dos transeuntes ocuparam 2 mil metros quadrados. A fachada de 100 metros de extensão da estrutura construída especialmente para o evento, coberta com a exposição “Muros Invisíveis”, homenageou 43 professoras e professores negros da cidade. Muitas são as formas que o Fliaraxá influencia e impacta a sociedade araxaense como um todo, mas também há um beneficiamento claro e direto no que diz respeito à economia da cidade.

O Fliaraxá impacta na riqueza local de várias formas, seja promovendo a cultura, impulsionando o turismo, estimulando o comércio, apreciando a produção cultural local ou promovendo o desenvolvimento socioeconômico da cidade de Araxá. Tudo isso é feito em conjunto com projetos de valorização e integração com a comunidade, o que fortalece ainda mais os laços entre o festival e a cidade.

Trancistas em ação no 11º Fliaraxá (Foto: Drigo Diniz)

“O festival contrata pessoas de Araxá para atuar no Festival em todas as edições e em todas as suas estruturas. Isso envolve desde a montagem e logística do evento, passando pelas pessoas que trabalham na área gastronômica, até os escritores, músicos, artesãos que participam da programação local”, conta Alexandre Borges, um dos produtores do Fliaraxá.

A maior parte dos investimentos direcionados ao Fliaraxá, provenientes da CBMM, patrocinadora oficial do festival desde a primeira edição, do Itaú e da Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, teve como destino principal a cidade de Araxá. Esses recursos contribuíram significativamente para a contratação de profissionais, a geração de empregos e os repasses diretos à comunidade local, além de outros meios de apoio.

Feito pelo povo e para o povo araxaense, o 11º Fliaraxá se encerra com a certeza de que incentivou o turismo cultural, valorizou a literatura e a história local, de modo que gerou receita direta para o município e fortaleceu a imagem da cidade como um destino cultural e turístico. Não há dúvidas sobre isso desde 2012, quando o Festival chegou pela primeira vez a Araxá. Diante de tanto carinho e presença da população de Araxá,

O Fliaraxá é apresentado pela CBMM, com patrocínio do Itaú e da Cemig, via Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com apoio da TV Integração, Prefeitura Municipal de Araxá, Fundação Calmon Barreto, Câmara Municipal de Araxá, Academia Araxaense de Letras, Condor Eventos, Vale Sul/Goethe-Institut, Instituto Terra e Sesc. ■

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